"Como já tive oportunidade de dizer
algures, decorreram num mesmo momento do dia 17 de Maio de 1993, na Assembleia da República o debate parlamentar sobre o assunto e a entrega por
mim feita ao Senhor Presidente do Tribunal de Contas, meu saudoso Amigo Prof
Sousa Franco, das contas da AACC até à vespera. Pedi urgência na apreciação,
que foi dada e dentro de menos de um mês recebia a respectiva quitação pessoal e
conhecimento do louvor que foi dado por aquele Tribunal, que endocei por
telefone aos elementos da Área Administrativa embora não só disso se tratasse.
Permita-se-me referir que o alargado
conjunto de acções conducentes à extinção da Alta Autoridade Contra a Corrupção
foi objecto de tempestiva programação e publicado em diplomas legais para que
obtivessem força executiva obrigatória junto dos intervenientes.
Reconheço que na globalidade de conteúdo
e de forma, se tratou de um acto com singularidade.
No Diário das Sessões da Assembleia da
República referente a esse dia se pode ler e dele retirar o que a propósito
dessa extinção que por si tinha de ser deliberada foi declarado pelos
representantes das bancadas parlamentares: Costa Andrade (PSD), Isabel Castro
(Verdes), Narana Coissoró (CDS), Odete Santos (PCP), Mário Tomé (Independente)
e o Senhor Presidente, António Barbosa de Melo .
Sendo-me muito sensibilizante, passados
tantos anos, reler esses textos, destaco, até pela naturalidade das coisas na
hierarquia das pessoas e do tempo, a intervenção deste último:"
Manuel da Costa Braz , 04-Mar-2017